quinta-feira, 17 de abril de 2008

Um livro, um título, um grande autor










Hoje vou escrever sobre um exerto de um livro de um dos meus escritores favoritos, Rodrigo Guedes de Carvalho.

Este enxerto foi tirado de uma revista cor-de-rosa, que me fez pensar, chorar e encarar o mundo de uma forma diferente. É que este escritor consegue fazer-me, "enfiar-me" dentro da história e passado um pouco sou já "actor" da história, parece que estava lá quando tudo aconteceu.

Só existe outro escritor de um século diferente, com um modo de escrita diferente, que ainda hoje quando relei-o os seus livros, torno-me numa das suas personagem de um qualquer livro dele, Eça de Queiroz.

Só quero agradecer ao mundo que ainda deixe "nascer" homens inteligentes como este, um Obrigado muito grande a Rodrigo Guedes de Carvalho:

"Landslide

Havias de ver. Uma vez que perdi mulher e dois filhos, tudo no mesmo segundo, vivo estes dias rodeado de amigos. Embora alguns receiem telefonar-me, porque devem ficar atrapalhados e não saber o que dizer, alguns outros procuraram-me assim que souberam da notícia. Há abraços, mais ou menos tímidos, palmadas nas costas, rostos fechados que me esboçam sorrisos. Comum a todos é garantirem que deve ser terrível. Eu ouço e vejo, ainda, ou parece-me que ainda vejo e ouço, mas é como se escutasse no fundo de um poço escuro, aonde ninguém chega por mais que me estenda a mão. Ontem e anteontem, imagina, dei por mim a tentar lembrar-me porque discutíamos nesse fim de tarde. Estavas tão irritada, eu insistia que tinhas que ouvir-me, tu ainda tentaste lembrar-me que ias a conduzir, que as crianças vinham cheias de sono da casa da tua mãe. Mas eu que não, que não, que tinhas de ouvir-me, e tu paraste o carro, depois , depois de saíres para a berma da estrada, ligaste os quatro piscas e com o carro já parado (chovia) gritaste-me, então diz lá o que que não pode esperar. Não há marcas no alcatrão, a polícia diz que que pode bem ser da estrada molhada, mas que também pode ser que o camião não te viu, e julgando estar no meio da estrada, circulava afinal muito à direita, e a estrada dele era já a berma onde te encontravas parada, com os nossos filhos atrás.
De que falaríamos? A que discussão tão urgente te obriguei, logo nós, que pouco levantávamos a voz um ao outro?
Um dos problemas de nos morrer a família inteira é que no momento do funeral há mais do que um caixão, por conseguinte a minha cabeça já tão aérea com dificuldade em escolher sobre qual dos caixões me devo debruçar em pranto, agarrado à madeira como se vos pudesse ainda sentir, e depois de escolhido o primeiro caixão, que ordem devo seguir, eu que quero acreditar que vos amo por igual. Em casa, nessa noite do velório, essa noite que é a mais horrível das noites, porque regressamos a casa e os caixões ficam na igreja (ao frio, só pensava nisso, ao frio), uma pessoa regressa à casa onde havia sempre quatro pessoas e agora só uma, ou nem uma (sou ainda uma pessoa eu?) sabendo que no dia seguinte tem de voltar para (então sim) as chamadas despedidas finais, e é por isso que a noite de velório é uma faca espetada bem a meio do peito, porque não se consegue dormir devido à possibilidade de vocês três terem frio, ou de poderem ainda acordar, para me acordarem de seguida a dizer-me que está tudo bem. Nessa noite dei por mim a ouvir a canção de que gostavas tanto, que cantarolavas por tudo e por nada, essa rouca Stevie Nicks a murmurar Landslide, uma canção a que não dei muita importância, a não ser saber que a adoravas, e pergunto-me se será porque a voz dela parece a voz com que me chamavas às vezes, uma rouca de mansinho a dizer que me ama, que quer envelhecer comigo, ouvias Landslide, dizias que o que é bom nos artistas é que tantas vezes conseguem dizer o que nós sentimos mas não sabemos comunicar, ouço Stevie Nicks arranhar-me o coração com aquele tom de leoa cansada, e só me lembro que me disseste (como se soubesses que não haveríamos de envelhecer juntos) que era aquilo que me querias dizer. Que toda a tua vida era de volta de mim, em inglês entende-se melhor, mas deixa-me traduzir assim, a tua vida de volta de mim, e eu que me aterroriza, como sabes, andar de avião, vou fechar os olhos, atirar um dedo para cima do mapa e onde calhar é para lá que compro um bilhete, para ir junto à janela a ouvir Stevie Nicks chorar-me ao ouvido Landslide, e lá fora, lá fora, amor, só as nuvens ........"


Autor: Rodrigo Guedes de Carvalho




quinta-feira, 10 de abril de 2008

MULHERES - COMPARAÇÕES

Olá, eu sou do sexo feminino, chamo-me simplesmente NOYA, não tenho apelido sonante, não tenho pedigree, não tenho riqueza material, nunca pisei uma passerelle, não sou acasalada com nenhum macho político nem tão pouco conhecido, mas sou considerada uma beleza dentro da minha raça. Não preciso de me despir, já vivo em "pelo", as mamocas estão sempre visíveis, não preciso de fazer publicidade a marcas de roupa, porque a minha é a minha, é única. Palavras para quê..... sou uma yorkshire abençoada não pela beleza, que haverá melhor, mas pelo amor sincero e honesto que recebo e dou.




Palavras para quê........ É somente Carla Bruni, a nova primeira dama francesa, e uma modelo de renome. Um mito de beleza !!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Terá sido esta senhora considerada um símbolo de beleza????? Ou terá sido ela considerada um símbolo da beleza anorética?????

A foto vale por tudo. Mas convenhamos que o Sr. Sarkozy, também deixa muito a desejar à beleza. Que interesses estarão por detrás deste enlace, qui çá.





Bárbara Guimarães, para mim, talvez a mulher portuguesa mais bonita da actualidade. Casada com um charmoso man, não comparável a George Clooney, mas para homem português, é um charme, de zero a vinte dar-lhe-ei 26 pontos. Fazem um casal lindissimo.














Isto é um post, que destaca três tipos de beleza feminina, desde a canina, à dita humana ??????????

Qualquer delas diferente, mas todas mulheres.
Qualquer delas diferente, mas consideradas para uns, belas, para outros horrorosas, mas que importa, este mundo é feito de desigualdades, senão que graça seria sermos todos iguais.



Um big abraço, de uma mulher que embora desconhecida, também se situou, ou poderia ainda hoje situar-se dentro de um destes parâmetros .............. mas é muito trabalhoso, e eu já nasci cansada........

KISS Ana

O RENASCIMENTO



A TODOS OS MEUS AMIGOS UM COMUNICADO:




O ESCORPIÃO, MATOU-SE COM O SEU PRÓPRIO VENENO, MAS RENASCEU DAS CINZAS, VINDO COMO A FÉNIX RENASCIDA.




A TODOS AQUELES QUE ME "DERAM" PALAVRAS DE FORÇA PARA CONTINUAR, UM ABRAÇO, UM BEIJO E UM XI-CORAÇÃO DO TAMANHO DO MUNDO.